30 novembro 2010

Alado

Lançado no breu infinito
Abismo putrefato de risos insólitos
Facetas desorientam e bloqueiam refletores
Como se por aqui houvesse um lugar seguro

Perdido entre gritos histéricos
Quase rendo-me quando mal consigo ver
Então surge a figura heróica
Tomando-me com toda sua força

Pensamentos brincam em ritmo frenético
Como posso enfim voar?
Tentando saber quem deu-me asas
Lembro do teu cheiro impregnando-se em mim novamente

Outra vez és tu quem apareces
E deves saber que amei a sensação
Estava eu, ali esperando,
Para que me retirasses do caos

Agora buscarei meios de recompensa
E serei grato pela eternidade
Não somente por apareceres
Mas por ter me feito voar

3 comentários:

  1. vou gostando cada vez mais de seus poemas, continue sempre escrevendo

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  2. Bom, desculpa atrapalhar. MAS VOCÊ ESCREVE MUITO BEM.
    Poxa, eu acho que tbm escrevo kk
    segue meu blog :/ se qusier..
    http://ideiasquevem.blogspot.com
    PARABÉNS!!! :DD

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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