26 novembro 2011

Cinco dias

Não sei, não sei mais o que pensar. Tentei de tudo para reerguer este nosso amor de fim de semana, sem saber que era exatamente nestes dias que ele chegava ao fim. Acontece que sou uma escolha de segunda a sexta, uma opção para apenas cinco dias. E, por mais que sejam a maioria de uma semana toda, eu gostaria de ser teu sem ter de encarar estas pausas corriqueiras que tanto riem de mim agora. É uma pena que não haja nós, e eu digo isso nos dois sentidos. Nós de nós dois, nós que deveriam atar você a mim. Não existe cola, amarrações, ligamentos ou sabe-se lá como você queira chamar esta nossa falta de uma querência que titulei como escancarada. Aliás, nossa não. Tua. Foi uma escolha que fizestes essa de não denunciar o que quer - se é que jamais quis algo. E a quietude que entrega-me quando eu nem mesmo a quero é o que me faz pensar que desperdício aprendi depois de ti em minha vida. Desperdício daquilo que tento, de sentimentos, de tempo, e de um desnecessário sofrimento. Isso cansa, isso um dia chegará ao fim. Até lá, espero que entendas, que relembres, que mudes de ideia, que saibas o quanto esperei de ti.
Quisera eu viajar, partir para bem longe. Destino? Algum lugar onde não houvesse sinal - de telefone, de conexão direta, ou melhor... De ti.

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