12 junho 2011

Tolice

E o meu amor ele é assim
Tímido e silenciado
Visível aos olhos perceptivos
Distante das almas embriagadas

Voa e repousa quando encontra
Lugar qualquer é porto seguro
Não digo que permanece ali paciente
Porém recolhe o que de melhor encontra

E aí quando o aprisionam
Céus!, quase afogo em esperança
Passo a não ver mais o que preciso
Então absorvo o que não convém

Mas que falta de sorte!
Ou de raciocínio lógico talvez
Qualquer indivíduo poderia enxergar
A paixão mascarada de amor

Quase sempre é muito tarde
Percebo que até amanhã não é para sempre
E o amor fez de mim um tolo outra vez
Todos sabiam, menos eu

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