Quinze centímetros de barbante comum foram necessários para o que eu desejava realizar. Cortei-o e depois o envolvi em torno de meu pulso, amarrando duas vezes para que o mesmo não se desprendesse com facilidade. Seria, a partir de então, uma espécie de amuleto. Algo de mim para mim mesmo.
Junto com isto apareceram mais. Pulseiras variadas, de diferentes cores, e cada uma representando um pessoa em particular. Amigos e amores que mantiveram-se simbólicamente. Devo admitir que foi um bom momento quando via que o meu pulso ia desaparecendo, sendo coberto cada vez mais por aquelas cordinhas baratas e coloridas. Significava que os dias de tristeza haviam de vez ido embora, e finalmente - como um tipo de recompensa tardia - eu estava rodeado por novas faces.
Acontece que tudo é mutável. Pessoas se vão tão rápido quanto as promessas que elas anunciam. Revoltam-se com sentimentos de dúvida, sufocando-se cegamente nas próprias palavras. E as pulseiras... Bem, elas foram simplesmente caindo de meu pulso. Talvez porque não eram fortes o suficiente para continuarem presas à mim.
Ao olhar para as duas que restaram, lembro-me de que a cordinha de barbante talvez seja a única que continuará, pois o único em quem posso confiar sou eu mesmo.
Por enquanto.
Junto com isto apareceram mais. Pulseiras variadas, de diferentes cores, e cada uma representando um pessoa em particular. Amigos e amores que mantiveram-se simbólicamente. Devo admitir que foi um bom momento quando via que o meu pulso ia desaparecendo, sendo coberto cada vez mais por aquelas cordinhas baratas e coloridas. Significava que os dias de tristeza haviam de vez ido embora, e finalmente - como um tipo de recompensa tardia - eu estava rodeado por novas faces.
Acontece que tudo é mutável. Pessoas se vão tão rápido quanto as promessas que elas anunciam. Revoltam-se com sentimentos de dúvida, sufocando-se cegamente nas próprias palavras. E as pulseiras... Bem, elas foram simplesmente caindo de meu pulso. Talvez porque não eram fortes o suficiente para continuarem presas à mim.
Ao olhar para as duas que restaram, lembro-me de que a cordinha de barbante talvez seja a única que continuará, pois o único em quem posso confiar sou eu mesmo.
Por enquanto.
morra, escroto
ResponderExcluirIncrível.
ResponderExcluirIncrível. <3
ResponderExcluirperfeito <3
ResponderExcluirincrivel, disse tudo, adorei :) @popyf
ResponderExcluiradoro seus textos pedro *-*
ResponderExcluirque gatinho.
ResponderExcluirGostei :)
ResponderExcluirmui bom. ^^
ResponderExcluirAhh Sir Tapioca Virgem, põe mais foto, da preguiça de ler assim néh...
ResponderExcluirdepois do #ENEM então...
liáz...
Morra seu Upa-Lupa vá p/ o infern0000000000000000000!!!!!!!!!!!!!!!
ai adorei...
Aloka...
Pelo menos você ainda tem você...Eu não confio mas nem em mim mesma...
ResponderExcluirVocê é foda. Mt bom :)
ResponderExcluirinsira um coração aqui.
ResponderExcluirnosssa muito bunitim seu texto .. adorei muito legal!!!!! parabens.... toh seguindo e adorando cada texto e foto!!!!
ResponderExcluirabraços
muito bom. *-*
ResponderExcluir@BabyGabees
Pedro, vs escreve muito bem, seus textos tem tanto sentido e se encaixam na vida das pessoas, é incrével. Parabéns :)
ResponderExcluirSó tenho uma coisa a dizer: uau!
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