17 julho 2010

Fragmento

Este pedaço de pele morta
Que um dia você tocou
Seus dedos encaixaram-se perfeitamente
Em minha palidez
Este pedaço de pele morta
Que sofre com sua ausência
Sufocando-se em ilusões
De uma volta inesperada
Este pedaço de pele morta
Por onde o sangue não mais corre
E as veias fazem curvas dispersas
Para percorrer o que de vida ainda há em mim

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